A bateria de íon de lítio, que bilhões de pessoas carregam por aí diariamente desde os anos 1990, transformou os eletrônicos portáteis que consumimos. Ela rendeu um Nobel em Química a seus desenvolvedores John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino.
Entre 2010 e 2020, elas vêm transformando também os setores de transporte e eletricidade. O que as pesquisas mostram é que, além de já ter crescido muito (e muito rápido), elas ainda têm um enorme potencial de crescimento.
Houve uma queda de preço constante no decorrer da década, chegando próximo a incríveis 90%. É verdade que o valor varia muito dependendo de sua aplicação, mas o fato é que essas baterias têm sido cada vez mais utilizadas em transportes públicos, veículos e redes elétricas. A indústria de carros elétricos e armazenamento de energia, que em 2010 utilizava menos de meio gigawatt/hora, hoje utiliza mais de 500. Isso representa mais de 1000 vezes mais.
Ao se tornar mais barata, com uma densidade energética maior e ser produzida em escala muito maior, ainda é impossível prever até onde chegará, que mercados serão criados a partir disso. Mas é bastante promissor.