Um estudo feito na Universidade do Porto revelou os impactos de uma das maneiras mais difundidas de promoção do ciclismo no mundo: o compartilhamento de bicicletas. O estudo é uma revisão de literatura e é assinado por João Filipe Teixeira, Cecília Silva e Frederico Moura e Sá, e é focado no impacto da implementação de um sistema de compartilhamento de bicicletas na redução de carros.
Há vários benefícios associados ao compartilhamento de bicicletas, principalmente no que diz respeito ao aumento das atividades físicas e diminuição do tempo de transporte. Mas os dados indicam que a substituição de carros por bicicletas ainda é modesta.
Em resumo, os impactos visíveis seriam a menor liberação de poluentes, maior economia de tempo (principalmente para pedestres), aumento de atividades físicas e uma melhora na superlotação dos transportes públicos. Contudo, comunidades em situação de desvantagem social não costumam utilizar esse meio de transporte de maneira significativa, numericamente.