Um levantamento feito pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike) e publicado em sua Revista Importação, Exportação e Distribuição de Bicicletas e Componentes, no último mês de dezembro, revelou que o mercado de bicicletas brasileiro continua com uma forte dependência da importação no mercado das bicicletas.
Segundo os dados, as importações de componentes para bicicletas correspondem a 98% da balança comercial do setor, e são majoritariamente da China. No entanto, o número de bicicletas importadas vem caindo em toda a década, em decorrência também do aumento dos tributos: atualmente, é de 35%. Isso levou a uma queda gradativa que foi de mais de 350 mil para pouco mais de 75 mil.
A tendência segue firme, apesar do potencial de exportação do país. Parte dos entraves para que haja um maior crescimento nessa área é a alta tributação. As exportações se destinam basicamente a países da América do Sul: 97% das mais de 22 mil bicicletas exportadas foram para o Paraguai, Argentina e Chile.
A pesquisa foi realizada pela Aliança Bike em parceria com o Labmob/UFRJ e com apoio do Banco Itaú, publicada em 8 de dezembro de 2020.